top of page

Deixe amanhecer

Quero que você venha à noite em minha casa.

Não precisa falar metáforas, nem discutir literatura ou política — apenas sirva-me uma taça do meu vinho preferido, que você precisa trazer.

Diga que me ama, me abrace, me beije, me ponha na cama, troque minha roupa e me cubra, se estiver frio. Me aconchegue.

Não tente estimular minhas zonas erógenas, não quero sexo agora — apenas me aconchegue na posição de conchinha, demonstre que não está buscando sexo, mas amar-me e proteger-me.

Faça eu saber que tenho um homem. Que eu durma tranquila.

Saiba esperar pelo meu despertar.


Pela manhã, será recompensado:

Eu vou acordá-lo louca de tesão, roçar gemendo meu peito no seu, grudarei no seu pau e devorando-o ainda sonolento, acordá-lo com minha boceta molhadinha de paixão.


Enquanto você toma banho, vou preparar-lhe o café da manhã.

Sem calcinha, vou sentar com as pernas abertas em seu colo molhado, beijar lambendo sua boca de pão com café e pedir-lhe mais.


Diga de novo que me ama, me abrace e beije. Depois vá embora.

Não me aborreça para abrir-lhe a porta ou o portão — faça tudo sozinho.

Me deixe em paz.

Mas volte à noite com algum agrado, sedento de saudade, dizendo que me ama, e recomece nossa rotina.


Lucelena

ree

Posts recentes

Ver tudo

Comments


Post: Blog2_Post

©2020 por Diário de Alcova. Orgulhosamente criado com Wix.com

bottom of page