Deixe amanhecer
- Lucelena
- 7 de jul.
- 1 min de leitura
Quero que você venha à noite em minha casa.
Não precisa falar metáforas, nem discutir literatura ou política — apenas sirva-me uma taça do meu vinho preferido, que você precisa trazer.
Diga que me ama, me abrace, me beije, me ponha na cama, troque minha roupa e me cubra, se estiver frio. Me aconchegue.
Não tente estimular minhas zonas erógenas, não quero sexo agora — apenas me aconchegue na posição de conchinha, demonstre que não está buscando sexo, mas amar-me e proteger-me.
Faça eu saber que tenho um homem. Que eu durma tranquila.
Saiba esperar pelo meu despertar.
Pela manhã, será recompensado:
Eu vou acordá-lo louca de tesão, roçar gemendo meu peito no seu, grudarei no seu pau e devorando-o ainda sonolento, acordá-lo com minha boceta molhadinha de paixão.
Enquanto você toma banho, vou preparar-lhe o café da manhã.
Sem calcinha, vou sentar com as pernas abertas em seu colo molhado, beijar lambendo sua boca de pão com café e pedir-lhe mais.
Diga de novo que me ama, me abrace e beije. Depois vá embora.
Não me aborreça para abrir-lhe a porta ou o portão — faça tudo sozinho.
Me deixe em paz.
Mas volte à noite com algum agrado, sedento de saudade, dizendo que me ama, e recomece nossa rotina.
Lucelena

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