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O que me faz mulher?

  • Nina
  • 5 de mar. de 2022
  • 1 min de leitura

Atualizado: 20 de jun.

Na sociedade em que vivemos, assim que a nova mãe se entende grávida, começam a surgir diversos questionamentos sobre o “sexo” do bebê...Menina ou menino?

Culturalmente, utiliza-se a genitália como método de separação do que será entendido como masculino ou feminino.

Antes mesmo que o ser em formação se estenda neste mundo, ao se identificar uma genitália feminina, suas orelhas serão furadas, suas roupas padronizadas e adornadas por fitas e laçarotes.A menina será alçada ao posto de princesinha e, em tese, deverá se portar como detentora de tal título:

Sente-se direito!Feche as pernas!Comporte-se!Princesa não anda assim!Coma direito!Não coma tanto!Quem vai te querer assim, tão gorda?Não seja tão magra, homens gostam de ter onde pegar!Quem vai casar com uma mulher desleixada?Princesa não fala palavrão!Meninas bonitas não se sujam!Por que você está suada?Meninas são mais quietas!Meninas devem ser delicadas!Proteja sua virtude!Não seja galinha!Tenha filhos...ARRRGHHH, JÁ DEU!

Seguimos repetindo para as nossas meninas que elas só serão aceitas pela sociedade quando se encaixarem em padrões pré-impostos.

E nada disso — nada de nada do que repetimos — “faz” uma mulher.

Existem mil formas diferentes de ser mulher.E todas elas devem ser aceitas, entendidas e respeitadas.

Ser mulher deve depender unicamente das escolhas de cada mulher — e não de imposições sociais.

Ser mulher tem mais a ver com a palavra SER, do que com a palavra VER.

Ser mulher depende de sentir-se mulher.

Simone de Beauvoir já afirmava:

"Não se nasce mulher, torna-se mulher."

Então, o que me faz mulher é a minha vontade em SER.

Feliz Dia das Mulheres a todas as mulheres!

Nina




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