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É uma menina!

  • Nina
  • 14 de mai. de 2021
  • 2 min de leitura

Assim cheguei na terra, consagrada MULHER!

Quanta gratidão em poder ser o sexo que confunde a todos. A melhor sensação é poder ser sem ser previsível e constante.

Ainda que sejamos vistas como um furacão, eu gosto desta sensação de poder remexer tudo que está a minha volta.

Mulher, mãe, filha, amiga – ela! Sou tantas; quanta administração. Será que é possível dominar todos os meus “EUs” com perfeição? Claro que não! Na verdade, entre o certo e o errado, sou toda errada. Assim me fez pensar um dia a sociedade.

“Universitária, grávida e fazendo dois estágios. Ela não vai conseguir!”

“O pai da criança não assumiu? – Ixi, mãe solteira. Vai ser difícil.”

“Que nada, ela é uma pessoa difícil, culpa dela tudo isso. Tá pagando!”

Nenhuma dessas frases eu ouvi da boca de um homem. Apenas palavras marcantes, que jorravam do coração de outras mulheres, futuras mães e esposas. Ser mulher é incrível, mas não nego que falta total sororidade. Somos todas o espelho umas das outras. Devemos estar uma pelas outras.

Isso me define bem. Eu sou uma mulher sensitiva, que abraça a dor do outro, que chora a perca de gente que eu nunca nem vi, mas que de alguma forma, me faz sentir aqui dentro. Lá no fundo do coração.

Mais que Mulher Maravilha, somos flores porque nos nutrimos através de nossas raízes. Somos fogo, porque nos banhamos do calor do sol. Somos sábias, porque assim como as águas do mar que horas são mansas, horas são tempestade. Somos fé; porque sabemos que só com o amor podemos mudar o curso da história.

Enfim, ela venceu! Melhor dizendo, todo dia eu venço; mais e mais.

Hoje o que parecia ser uma dificuldade é a maior alegria e se chama Vitor. Ele é aquele homem que diziam que ia faltar, “só que não”. Eu posso ensinar todo dia este pequeno rapazinho ser um homem de amor, de carinho, honesto e que preza pela família.

Posso concluir que depois de ser mãe me sinto verdadeiramente um porto seguro. Aquela doce sensação de acolher, proteger e confortar como se mãe fosse casa e eu acredito que sejamos sim: como o lar!

Como mulher agradeço a melhor fase da minha vida. Onde o amor agora me olha todo dia nos olhos, de frente o espelho e elogia da cabeça aos pés o mulherão que eu sou.

Uma mulher que reconhece naquilo que parece solidão, a solitude e que vive uma liberdade sem igual. Buscando todo dia aprender um pouco mais e compartilhando o meu melhor por onde quer que eu vá!


BY Carol Lugo

Jornalista, mãe, MULHER.


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