Se sexo é saúde… me diga: como vai você?
- Nina
- 2 de jul.
- 2 min de leitura
Espero que esteja bem.
E não aquele “bem” automático que escapa da boca como resposta-padrão.
Mas um bem inteiro, dito com a boca aberta, olhos brilhantes e um sorriso de canto de boca de quem vive, sente e goza com toda a sua verdade.
Esses dias vi um post de uma mulher sendo ridicularizada por dizer que chega ao orgasmo dez, quinze vezes numa transa. E pensei: por que ainda incomoda tanto ver uma mulher que goza — e goza muito?
Vamos normalizar isso. Não estou dizendo que todo mundo tem que se encaixar em um novo padrão.Mas sim que a gente merece normalizar o prazer pleno, abundante, múltiplo, sem culpa e sem medo.
Eu, por exemplo, adoro quando perco a conta de quantas vezes gozei numa noite. E
não tenho vergonha nenhuma de dizer.
Infelizmente, nos acostumamos a normalizar o medíocre: relações mornas, afetos rasos, rotinas sem brilho.
Vidas medíocres. E sexo medíocre também.
E convenhamos: no meio da loucura do dia a dia, uma gozada bem dada antes de dormir cura insônia, alivia tensão e ainda nos faz acordar mais leve, exaurida — mas viva.
Hoje, de verdade, o que eu desejo é que você tenha vivido a melhor noite de sexo da sua vida — se não hoje, ontem, anteontem, semana passada… ou em várias noites da sua história.
Aquela noite que quase te faz quase gozar só de lembrar. Aquela que, quando você se olha no espelho, sente vontade de esfregar a boca só pela lembrança de cada beijo trocado, de cada lambida sentida. E a mão desce lascivamente pelo corpo, até que você para sem entender ... Aquela noite que te atravessa.
Que te marca no corpo, na alma, no pensamento. Que te dá vontade de repetir — e repetir — e repetir.
Porque saúde, minha querida, não se mede só por batimentos e tubos de ensaio cheios de sangue. Se mede por arrepios. Por suspiros. Por sensações intensas. Por orgasmos daqueles que te liquefazem inteira, numa noite de amor ou de tesão — ou dos dois misturados.
Gozemos!
Carol Santos
carol.alessandra.9

Comments