Masturbação feminina. Sim, eu me toco!

Confissão íntima (e convite): eu me toco, sim. E você deveria também.

Ok, eu confesso: eu me toco. E adoro fazer isso.Não sei vocês, migues, mas desde cedo desenvolvi o divino hábito de me tocar. E, olha... isso acontece com bastante frequência. Às vezes no banho, outras vezes sozinha no quarto, com meus dedos, com alguns acessórios — e às vezes até numa cama (quando dá tempo, né?).

E sinto muito que vocês estejam aí com essa cara de espanto. Porque sim, eu recomendo. Se toquem também.

Espero que consigam fazer isso por vocês. Que tal começar com um toquezinho maroto, daqueles que rolam sem querer debaixo do chuveiro... e de repente despertam um prazer que você nem lembrava — ou nem sabia que existia?

Pode ser até que você descubra aquele pedacinho específico, e puts, é ele que te faz delirar...Então vai lá agora, se toca sem medo e sem tabu. Não vem com esse papo de que é pecado — aproveita agora, ninguém tá vendo.

Se quiser um climinha, se namore. Vai lá, você merece! Coloca uma música legal, acende umas velas, um incenso... Se te relaxa, bebe uma tacinha de vinho. Quem sabe um óleo de massagem? Às vezes, ajuda colocar “aquela” lingerie (comigo funciona). Se olha no espelho, nega... se veja, se deseje.

Toque em todos os cantos e lugares. Tente os que ninguém ousou tocar. Conheça seu corpo. Só você pode fazer isso por você.

Descubra primeiro o prazer de estar intimamente com você mesma — até que isso te preencha, te transborde. E depois disso, minha amiga... você vai estar pronta pra muito mais.

Porque, no fim das contas, o prazer feminino não pode ser resumido a penetração, ao coito — nem mesmo a uma siririca, viu?!Nosso prazer é complexo demais pra ser vulgarizado ou limitado desse jeito. E talvez seja por isso que, às vezes, não conseguimos encontrá-lo em relações tradicionais. Às vezes, precisamos de preliminares até com a gente mesma.

Sempre se permita!

Com a ousadia de quem escreve sem calcinha

Nina

carol.alessandra.9