Mulher me desculpe!

Hoje te peço perdão por tantas vezes julgar o seu corpo.

Me ensinaram tanto que existiam padrões — e confesso, acreditei por um tempo na ideia do certo ou errado.

Vigiava o que você vestia e como vestia...

O que você despia, se você se despia, por quem e a quem você se despia...

Vigiava como andava, se e com quem andava...

Ah! E vigiava suas sentadas...

Ah! Como vigiei seus amores, e nunca fui solidária às suas dores...

E achava que isso era ser mulher!

Acreditava, pois assim me ensinaram os antigos — e, nesse fluxo de perpetuar burrices, cresci acreditando em: nascer, crescer, submeter-se, casar, depender, procriar e, então, morrer...

Hoje entendo esse lance de liberdade que me contagiou. Entendo que somos livres para caber em qualquer roupa — e vestir todos os corpos!Livres para lutar por nossos sonhos e viver nossos amores...

@carol.alessandra.9