Os melhores filhos para o mundo
- Nina
- 14 de jun. de 2022
- 2 min de leitura
Atualizado: 20 de jun.
Vocês já se perguntaram que tipo de pessoas estão criando para o mundo?Não é a primeira vez que proponho a reflexão sobre esse assunto. Já ouvi tanto a frase: “Um mundo melhor para os nossos filhos”, mas, toda vez, a minha cabeça rebate com: “Que tal termos filhos melhores para o mundo?”
Compreendo que, para muitas mães, a maternidade está atrelada a dar o melhor para seu rebento, e nisso muitas incluem a tentativa de dar o mundo. Nesse mundo utópico de algumas mães, as privações, doenças e a violência não deveriam fazer parte do pacote — porém, essa não é a vida real. O mundo no qual nossos filhos foram inseridos tem uma dinâmica diferente da que idealizamos. Ele funciona de forma própria há bilhões de anos e continuará seguindo um curso natural, independente das nossas aspirações.
Queremos que o mundo seja mais limpo, mais saudável e menos poluído, mas ensinamos as crianças a se alimentarem de forma nociva, a viverem de forma doentia e que a busca por novos recursos vale a pena mesmo quando sugamos tudo o que a Terra nos dá.
Ensinamos que o ter vale mais que o ser. Ensinamos que a marca e o rótulo farão deles seres humanos aceitos no grupo — e que o sucesso nas redes sociais importa mais do que desenvolver relações afetivas saudáveis.
No processo de compreendermos a dimensão do cosmos, a magnitude da vida e a grandiosidade do processo evolutivo, entendemos que existe a missão de formar novos indivíduos capazes de tornar a vida nesse mundo melhor para si — e, principalmente, para os outros.É mais sobre isso... e menos sobre o contrário disso.
Querer um mundo menos violento para nossos filhos é, acima de tudo, ensiná-los a não violência.Querer um mundo mais saudável é, acima de tudo, ensiná-los sobre como serem saudáveis.
E então... que tipo de filhos estamos criando para o mundo?
NiNa
@carol.alessandra.9

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